A fidelidade muda histórias.

Hoje li o livro de Rute.

E percebi que nem sempre o agir de Deus vem com trovões, profetas ou milagres.

Às vezes, Ele aparece em campos, conversas, decisões corajosas e atitudes fiéis.

Rute não era princesa. Não era do povo escolhido.

Era viúva, estrangeira, pobre… e mesmo assim foi instrumento de redenção.

Enquanto muitos fogem no tempo da fome, ela decidiu ficar.

Enquanto outros buscavam segurança, ela buscou fidelidade.

E por isso, a história dela virou parte da linhagem de Jesus.

Diálogo com Deus:

— Senhor…

Hoje entendi que Rute não mudou o mundo com grandes atos.

Mas com pequenos gestos fiéis.

Ela colheu espigas… e colheu promessas.

Ela disse “onde tu fores, irei”... e o Senhor a levou até Boaz… até o resgate… até o Teu plano eterno.

— Filho…

A fidelidade em meio às perdas Me atrai.

Eu vejo quando alguém escolhe o certo, mesmo sem plateia.

Vejo quando alguém ama com sacrifício.

Vejo quando alguém insiste em colher, mesmo no campo seco.

— Então… fidelidade no pouco muda a história?

— Sim.

Foi no campo que Eu preparei o encontro.

Foi em Moabe que plantei a semente.

Foi na dor que escrevi redenção.

— E se eu me sentir pequeno? Como se minha vida não tivesse muito impacto?

— Rute era pequena também.

Mas foi fiel.

E por isso, Eu a incluí na história da salvação.

— Me ajuda, Deus…

A permanecer quando der vontade de fugir.

A servir quando ninguém aplaude.

A confiar quando não houver saída visível.

— E Eu serei teu resgatador.

Porque nunca deixo sem resposta quem Me busca com fidelidade.

Amém.