top of page
Buscar

Entre os sonhos e as cisternas.

  • Foto do escritor: danielbarbosa0105
    danielbarbosa0105
  • 17 de jun.
  • 2 min de leitura

Hoje li Gênesis 37, e me vi olhando para os dois lados da vida:

— O lado do sonho, da promessa, das visões que Deus nos dá.

— E o lado da rejeição, da cisterna, das dores que nos pegam de surpresa.


José sonhou.

E logo depois, foi jogado numa cisterna por seus próprios irmãos.

Ele não fez nada errado. Só compartilhou o que Deus tinha mostrado.


Hoje, aqui na ilha, o tempo melhorou um pouco… mas confesso que ainda tenho me sentido um pouco como José: cheio de promessas no coração, mas às vezes cercado por silêncios, invejas, ou situações que parecem ir na direção contrária daquilo que Deus mostrou.


Mas Gênesis 37 me ensinou algo: Deus já está no começo da história que parece o fim.


Diálogo com Deus:


— Pai…

Hoje li sobre José.

Ele sonhou… mas foi lançado na cisterna.

Ele foi enviado em obediência… mas foi despido, traído e vendido.


E eu?

Quantas vezes também me sinto mal compreendido, desprezado, como se o que carrego por dentro fosse maior do que o que posso viver por fora?


— Senhor, me ensina a confiar nos Teus caminhos…

Mesmo quando pareço estar “descendo” enquanto a promessa fala de “subir”.

Mesmo quando sou tratado como estranho entre os meus.

Mesmo quando o poço é escuro, seco, injusto…


Me lembra que o Senhor não se ausentou de José.

E que a cisterna não cancelou o sonho — só abriu o caminho.


— Se eu tiver que passar por dias secos, que sejam dias de preparação.

Se eu tiver que enfrentar irmãos que me ferem, que eu não perca a identidade.

Se eu for vendido, traído, esquecido… que a Tua mão continue comigo.


Porque o Senhor não começa algo para deixar pela metade.

E se o Senhor me deu um sonho…

— então a cisterna não é o fim. É o próximo passo.


Amém.


ree

 
 
 

Comentários


bottom of page