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Entre prantos, prisões e propósitos.

  • Foto do escritor: danielbarbosa0105
    danielbarbosa0105
  • 19 de jun.
  • 2 min de leitura

Hoje li três capítulos intensos da vida de José.

Capítulo 39: tentado, acusado, preso injustamente.

Capítulo 40: esquecido por quem prometeu lembrá-lo.

Capítulo 41: finalmente lembrado… e exaltado.


Três capítulos que me fizeram pensar naquilo que acontece entre a promessa e o cumprimento, entre o sonho e o governo, entre o que Deus mostrou lá atrás e o que a vida me faz enfrentar agora.


Confesso, às vezes me sinto como José:

— Fazendo o certo… mas pagando o preço.

— Servindo… mas não sendo lembrado.

— Tendo dons… mas sem espaço para usá-los.

Mas hoje vi que Deus não perdeu o controle nem na prisão, nem no silêncio, nem no esquecimento.


Diálogo com Deus:


— Pai…

Hoje li sobre José de novo.

Ele foi fiel na casa de Potifar… e acabou na prisão.

Foi justo diante da mulher… e foi chamado de injusto.

Interpretou sonhos… mas ficou esquecido.


— E eu, Senhor?

Será que estou vivendo algo parecido?

Será que estou em um daqueles momentos de “prisão espiritual”, onde nada se move, onde parece que fui deixado de lado?


— Filho…

Você e quem esta lendo agora não foram esquecidos.

Vocês estão sendo preparados.

A prisão não é o fim é o forno onde o caráter é lapidado.

É lá que eu forjo servos que vão governar sem orgulho, falar sem medo e agir sem se corromper.


— Mas, Senhor… dois anos esquecido?

Ele só pediu uma coisa: “Lembra-te de mim.”

E mesmo assim, foi ignorado.


— Eu permiti o esquecimento.

Porque o tempo de José não era o tempo do copeiro.

Ele precisava sair da prisão direto para o trono não para uma sala de espera.


— Então… o silêncio não era ausência?


— Não. Era construção.

O tempo em que ninguém te vê é o tempo em que Eu mais trabalho.

E quando for a hora, o faraó vai ter um sonho que ninguém entende e só você terá a resposta.


— Me ajuda, Senhor.

A ser fiel onde ninguém me vê.

A interpretar sonhos, mesmo quando o meu ainda não se cumpriu.

A preparar o coração, mesmo quando a chave da porta não gira.


— E quando vier o chamado…

Que eu suba como servo.

Que eu governe como filho.

E que eu nunca esqueça de onde o Senhor me tirou.


Amém.


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