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Quando a amizade exige equilíbrio: aprendendo com Paulo e Filemom

  • Foto do escritor: danielbarbosa0105
    danielbarbosa0105
  • 1 de mai.
  • 2 min de leitura

"Amar é apoiar sem se anular. Algumas batalhas dos amigos não são minhas, e algumas dores minhas não são peso para eles carregarem."


Hoje, enquanto a chuva cobria as trilhas de Boipeba e o movimento parava, abri minha Bíblia e li o livro de Filemom. Poucas páginas, mas uma mensagem poderosa: a de um amigo disposto a interceder e, ao mesmo tempo, confiar no agir de Deus.


Paulo escreve a Filemom em favor de Onésimo, um escravo fugitivo que havia errado. Mas, em vez de obrigar Filemom a perdoar, Paulo apela para o amor e oferece-se para reparar qualquer dano. Ele defende Onésimo, mas não o isenta das responsabilidades.


Isso me fez refletir sobre minhas próprias amizades.

Quantas vezes já tentei carregar os pesos dos meus amigos e quiz que eles fizessem o mesmo comigo?

Quantas vezes me coloquei na linha de frente e também coloquei eles na minha frente, querendo resolver as minhas dores e esperando que eles resolvessem as minhas, que não eram deles.

Em algumas situações, fiz isso até o ponto de me machucar e machucá-los, esquecendo que só Deus tem braços largos o suficiente para sustentar todos os fardos.


A amizade cristã não é sobre salvar é sobre caminhar junto, apoiar, interceder, estar presente e, principalmente, lembrar que cada pessoa tem um processo com Deus na sua individualidade. Assim como Paulo, podemos ser pontes, mas não controladores. Podemos amar sem nos anular.


Aprendi (e continuo aprendendo) que há momentos de estender a mão... e momentos de dobrar os joelhos.

Que Deus me ajude a amar como Cristo: com equilíbrio, verdade e descanso no Seu cuidado.


No silêncio da ilha, entre chuvas e amizades, sigo aprendendo.


Trilhas, silêncios e fé.


ree

 
 
 

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