Quando a torre não alcançar o coração.
- danielbarbosa0105

- 11 de mai.
- 2 min de leitura
Hoje é Dia das Mães, mas o coração não celebrou do jeito que os comerciais mostram.
A dor de querer ter tido muito mais proximidade com minha mãe ainda mora em mim, porque sei que tenho muita culpa de isso não ter acontecido também.
Não é raiva. Nem ingratidão.
É só um vazio que insiste em lembrar que nem todas as pontes foram construídas.
Mas… quero deixar registrado aqui:
Eu amo minha mãe demais.
Ela é o maior exemplo de serva de Deus, uma mulher humana, altruísta de muita fé e respeito — mesmo sem ter recebido tudo isso em abundância.
Talvez ela tenha dado o que conseguiu dar. E hoje, com mais maturidade, eu entendo isso.
Por isso, parabéns, mãe. Que Deus te recompense por tudo e pontes ainda sejam construídas.
Hoje li Gênesis 11 e 12.
Vi uma torre sendo erguida por gente que queria alcançar o céu.
Mas a linguagem se confundiu.
E todos se dispersaram.
Me vi ali.
Tentando ser entendido e entender.
Tentando ser visto e ver.
Tentando ser aceito e aceitar.
Mas Deus interrompeu aquela torre.
E logo em seguida, chamou um homem chamado Abrão.
Chamou ele para sair da sua terra, da sua casa, da sombra da sua história.
Não para abandonar o passado.
Mas para viver um futuro onde Ele mesmo seria a promessa.
E então ouvi no coração:
“Daniel, você será bênção, mesmo com as faltas que sente.
Nem toda história começa certa, mas toda história pode ser redimida.”
> Charles Spurgeon disse:
“A dor que te inclina para Deus se transforma em instrumento de cura.”
Hoje, decidi não construir mais torres para agradar.
Mas levantar altares para confiar.
E que Deus me use — com minhas feridas e tudo — para abençoar até os que não souberam me abençoar.
— Daniel Barbosa




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