Quando o propósito cura a dor.

Hoje li Gênesis 42 a 47.

Vi José reencontrar seus irmãos.

Vi corações culpados, lágrimas escondidas, testes de fidelidade…

E por fim, um abraço que curou gerações.

Tudo começou com uma ferida.

Uma traição.

Uma cisterna.

Um silêncio.

Mas agora, tudo termina com pão sobre a mesa, família reunida, choro incontido e um propósito revelado:

> “Foi para preservar vidas que Deus me enviou adiante de vocês.” (Gn 45:5)

Hoje pensei em tudo que vivi.

Em tudo que me feriu, me separou de quem eu amava, me jogou no poço, me fez sentir esquecido.

Mas também vi: Deus pode usar até a dor para salvar quem nos feriu.

Aprendi também que:

O tempo não cura feridas mas o propósito de Deus cura.

Quando entendemos que Deus estava presente até na traição, conseguimos perdoar sem perder a identidade.

A maior vingança é alimentar quem um dia te deixou com fome.

José se tornou um canal de vida porque não ficou preso ao que sofreu mas ao que Deus queria fazer através dele.

Eu posso ser o elo de cura entre gerações, se deixar o Espírito quebrar o que ainda está endurecido.