Romanos em mim.

Terminei mais uma vez hoje a leitura de Romanos. Confesso: fui impactado, como nao havia sido em outras vezes... Se os primeiros capítulos me fizeram olhar pra dentro e reconhecer minhas falhas, os últimos me chamaram pra sair do espelho e viver.

Romanos 10 me lembrou que fé não é um esforço mental, mas uma resposta do coração. É crer e confessar. É acreditar com sinceridade e declarar com coragem que Jesus é Senhor, não só do mundo, mas da minha vida, da minha história, da minha bagunça.

Romanos 11 me deu um choque de realidade: Deus não perde o controle nem quando tudo parece fora do controle. Ele é soberano até na espera, até no silêncio, até na confusão dos caminhos. Nada tá solto no universo, nem minha vida.

Aí vem o capítulo 12, que é uma pancada amorosa:

> "Não se conformem com este mundo, mas transformem-se."

Ou seja: não entre na forma da cultura. Não repita o automático. Deus tá te chamando pra viver diferente. Pra entregar o corpo, a mente, o dia a dia. É sacrifício vivo. É fé no volante e amor no porta-malas, pronto pra ser entregue onde Deus mandar.

Capítulo 13? Me lembrou que espiritualidade também se mostra no respeito às autoridades, nas contas pagas, no bom testemunho. Mas, acima de tudo, no amor que não se deve nunca. O tipo de dívida que a gente tem que ter todo dia: amar mais e melhor.

Romanos 14 e 15? Um tapa na religiosidade. Paulo basicamente diz:

> "Ei, nem todo mundo tá no mesmo ritmo que você. E tá tudo bem."

Então calma com os julgamentos. Acolhe, respeita, edifica.

E no final, no capítulo 16, ele começa a mandar saudações. Nome por nome. Gente que cooperou. Gente que lutou ao lado. Gente que abriu casa, cuidou da igreja, ensinou, serviu.

Isso me fez pensar: quem são os nomes que caminham comigo? Quem eu tenho honrado?

Romanos termina não só com doutrina, mas com gente. Com rostos. Com amor real.

✍️ Em resumo:

Hoje, depois de ler até o capítulo 16, Deus me lembrou que:

Crer é só o começo. Viver é o verdadeiro culto.

Servir com o que tenho é mais poderoso que qualquer discurso.

Amar quem pensa diferente é a maior prova de maturidade espiritual.

Honrar quem caminha comigo é sinal de gratidão e humildade.

As perguntas que faço para mim mesmo:

E aí, como tá sua caminhada?

Tem alguém pra honrar hoje?

Tem uma área que precisa renovar a mente?

Tá servindo com o que tem?

Tá vivendo como quem foi alcançado pela graça?

Se você chegou até aqui comigo, agradeço.

E se quiser, bora caminhar juntos. Porque a jornada da fé é mais leve quando tem amor, verdade e comunidade.